20 de fevereiro de 2011

Peugeot 408 quer afastar fama de manutenção cara dos franceses




Apesar do aniversário de dez anos de produção no Brasil, a Peugeot é ainda um bebê diante dos rivais, diz o presidente da empresa, Carlos Gomes, ao apresentar o 408.

O sedã, porém, prova que a marca deixou de engatinhar nas estratégias. Ele é o primeiro carro global da Peugeot desenhado com base no gosto também do brasileiro.

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Ao contrário do antecessor 307 Sedan (um hatch com porta-malas enxertado), o 408 esbanja harmonia, mesmo 21 cm mais comprido.

São quesitos importantes para a Peugeot ingressar de vez no concorrido e lucrativo território dos sedãs médios.

Em 2010, foram emplacadas 400 mil unidades (12% do total). A metade só de Corolla e Civic, que passarão por atualizações, assim como o VW Jetta. Neste ano chega também o GM Cruze, enquanto o Renault Fluence já está nas lojas.

O 408 será vendido a partir de março com o conhecido motor 2.0 "flex" (até 151 cv) da PSA Peugeot-Citroën.

CONFORTO ESPORTIVO

A versão manual sai por R$ 59,5 mil. A automática varia de R$ 64,5 mil a R$ 80 mil --esta com seis airbags, GPS e controle de estabilidade.

Em relação aos japoneses, o Peugeot é mais barato e compensa embaraços do câmbio automático de quatro marchas e a fama de manutenção cara dos franceses --a marca diz ter diminuído o preço de peças e de revisões.

Acertada é a suspensão e o volante, que posicionam o 408 como um familiar que une conforto e esportividade.

Isso só aumenta a expectativa pela vinda, no fim do ano, da versão com motor 1.6 turbo, este sim com câmbio automático sequencial adequado, de seis marchas.

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