20 de junho de 2011
Em má fase, Ronaldinho deixa a desejar no Fla e concilia vaias da torcida com noitadas
A fase é ruim, as vaias crescem a cada jogo e a lua de mel com a torcida parece próxima do fim. Para os críticos, Ronaldinho vive o pior momento no Flamengo desde que retornou ao futebol brasileiro. Exagero, ou não, os números comprovam o aproveitamento regular nos cinco primeiros jogos do craque no Campeonato Brasileiro. O camisa 10, conhecido como exímio driblador e finalizador durante a carreira, possui média de apenas 2,4 dribles por jogo e 2,8 chutes a gol.
Os passes para o lado, lançamentos equivocados, pouca explosão nas arrancadas, refletem para os torcedores a assiduidade na noite carioca. O aparecimento em casas noturnas é comum durante as madrugadas. Na sexta-feira, antes do clássico contra o Botafogo, Ronaldinho chegou às 5h da manhã em uma boate da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, um dos seus points.
O desempenho abaixo do esperado de Ronaldinho no Campeonato Brasileiro
A diretoria do Flamengo e o técnico Vanderlei Luxemburgo ainda não se posicionaram sobre o assunto publicamente, mas existem claros sinais de desgaste nos bastidores. Alguns dirigentes não sabem como proceder e cogitam conversar com Assis, irmão e empresário do camisa 10, para tentar diminuir a frequência noturna do meia.
Após ser vaiado e substituído no clássico do último domingo, Ronaldinho compareceu a um show sertanejo na Zona Sul da cidade e jogou futevôlei na manhã desta segunda-feira, dias em que costuma frequentar um clube na Abolição, onde se realiza um tradicional pagode. Lá, R10 sempre chega durante a madrugada e cercado por seguranças.
Em campo, o desempenho é abaixo do esperado nas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro. No panorama geral, Ronaldinho perde para os destaques da competição em praticamente todos os fundamentos. Tirando a atuação na estreia, contra o Avaí, o camisa 10 pouco produziu.
A maior diferença está ligada ao jovem Lucas, do São Paulo, principal nome do Brasileirão no momento. Luan e Kleber, do Palmeiras, Bernardo, do Vasco, Willian, do Corinthians, e Jóbson, do Bahia, também estão à frente do jogador com um dos maiores salários no futebol brasileiro.
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