15 de junho de 2011
Empresário põe e tira Neymar do Real Madrid
Vésperas de decisões no Santos seguem um roteiro comum. Primeiro, especulação sobre o futuro de uma das estrelas do time. Em seguida, os desmentidos.
Ganso já foi colocado no Corinthians, no Milan, na Inter de Milão. Nada, até agora, concretizou-se.
Foi assim ontem, quando a equipe viajou ao Uruguai para a primeira partida das finais da Libertadores.
Desta vez o alvo foi Neymar. Ernesto Bronzetti, empresário ligado ao Real Madrid, em entrevista a uma TV italiana, disse que o atacante já tinha acertado com o clube espanhol um contrato de cinco temporadas.
O Santos receberia entre 35 milhões de euros e 40 milhões de euros, valor abaixo da multa de 45 milhões de euros que consta no acordo entre o atleta e o clube. "Hoje, nada, nem ninguém, me tira do Santos", afirmou o camisa 11 na chegada a Montevidéu.
"Isso não existe. E, se vierem propostas, devolvo", rebateu o presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro.
"É chato ver essas notícias antes de jogos decisivos", apontou o cartola.
O desmentido partiu até da fonte que "contratou" Neymar para o Real.
"O que eu disse é que a única coisa que sei é que li em notícias que estava quase certo", disse Bronzetti.
O acerto pode ser fantasioso neste momento, mas o assédio dificilmente é.
Nesta semana, o Painel FC publicou que o empresário de Neymar, Wagner Ribeiro, foi visto em um restaurante em São Paulo almoçando com um agente espanhol. Não se sabe se ele era Bronzetti, entretanto.
A relação de Neymar com o Real Madrid também não é novidade em Santos.
Quando ainda tinha 13 anos, foi levado por seu procurador para conhecer a estrutura do clube, que tinha Robinho, na época agenciado por Ribeiro, no elenco.
O jogador ficou uma semana na Espanha, porém voltou por causa da pressão da diretoria santista.
A administração do clube se escora nos patrocinadores que tem conseguido para Neymar e na possível vaga no Mundial que o time terá caso vença a Libertadores para mantê-lo no clube.
Ao menos quatro empresas utilizam Neymar como garoto-propaganda, num acordo em que o clube procura os apoiadores e repassa 70% da verba ao atleta.
Esse modelo de negócio garante os ganhos mensais de Neymar, hoje superiores a R$ 500 mil.
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